
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Continuam as ameaças e o deboche as leis
Mais uma vez fui ameaçado pelos velhos e conhecidos
canalhas. Vejam a petulância e a certeza da impunidade neste e-mail que recebi
de “Rodrigo Loco”
Boa tarde
De: Rodrigo Loco 

Boa tarde Sr. Sérgio,
estava esse
humilde vivente matutando comigo mesmo e pensando: será que
o covarde dirigindo um automóvel GM Cruize Preto que atropelou e esmagou o
cachorrinho da sua filha foi dentro do patio da sua casa ou foi na rua mesmo
!!! Infelizmente acontece muito isso,cada um no seu lugar meu amigo...
Minha conclusão é que se fosse minha filha que estivesse
na rua ele passaria por cima também?
Pois bem quero que tu saibas que desisti de procurar as
ditas “autoridades constituídas” e também não adotarei mais a linha de contar
tudo aqui nesse espaço.
Vou usar as mesmas armas de vocês e se quiserem me
atropelar estou das 8h às 20h na rua e não tenho medo, só deixem de ser covardes e não descontem em pessoas ou animais que nada tem haver com nossa "guerra".
Porém não errem, pois não terão a segunda chance.
Porém não errem, pois não terão a segunda chance.
Pergunta que não quer calar...
Existe alguma Cooperativa na região que estaria prestes a
“quebrar”.
Na próxima semana muita coisa pode vir a tona.
Aguardemos...
Calma Monteiro!!!
DESENTENDIMENTO ENTRE CABO ELEITORAL E CANDIDATO A
VEREADOR.
A comunicante de iniciais E.D.S. registrou no plantão
da Polícia Civil de Santiago que é colega de aula de um candidato a vereador para
o qual trabalhava como cabo eleitoral, sendo que houve um desentendimento e
se desvinculou da campanha na semana passada. Na data de ontem (28/08) quando
estavam na sala de aula, o acusado começou a dizer que a comunicante era
falsa, não confiável e que tinha virado as costas para ele depois de receber
ajuda. O acusado saiu da sala falando em voz alta e a comunicante saiu atrás tentando
argumentar, tendo o acusado dito que não falava com pessoa depressiva e se
afastou.
|
DENÚNCIA DE SUPOSTA NEGLIGÊNCIA MÉDICA NO PRONTO SOCORRO MUNICIPAL.
A sra. V.N.F. comunicou no plantão da Polícia Civil que
no dia 26.08.2012, por volta das 14 horas, seu tio de iniciais M.A.N. caiu no
interior de sua residência e passou a sentir fortes dores, sendo acionado o
SAMU que o conduziu até o Pronto Socorro Municipal, onde foi atendido pelo
medico plantonista e liberado logo após porque segundo o médico o paciente não
apresentava nenhum problema grave de saúde. A vítima retornou ara casa num
veículo normal, mas permaneceu sentido dores muito fortes, chegando a desmaiar.
Segundo a comunicante, como seu tio continuava sentindo dores intensas, por
volta das 19h30min., solicitaram o resgate do Corpo de Bombeiros que o conduziu
novamente ao pronto socorro, sendo, imediatamente, encaminhado por outro médico
que estava de plantão, para a realização de exame de raio x, através do qual
foi constatada uma fratura no fêmur esquerdo, sendo encaminhado para internação
no HCS. Até o registro policial na data de ontem o paciente aguardava
transferência para a CTI de Alegrete, uma vez que não havia vaga na CTI do HCS
local e devido a evolução negativa de seu estado clínico do paciente que
apresentava infecção no pulmão, rins e um quadro de anemia. A comunicante
acredita que o estado de saúde do seu tio se agravou devido a suposta falha no
primeiro atendimento médico.
Do Blog: Difícil de entender como não havia vaga na CTI
aqui de Santiago. Depois de tanta festa e pirotecnia parece que a
"coisa" bem menor do que se anunciou.
Debate para os funcionários municipais
C O N V I T E
Painel Eleições/2012
O
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santiago/RS propõe a realização
de um painel entre os candidatos a Prefeitura Municipal de Santiago/RS a fim de
propiciar aos servidores públicos municipais o acesso a temas pertinentes à
função pública do servidor.
O
evento é uma promoção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
A
organização do painel está a cargo da Diretoria da Entidade, tendo como local a
Câmara Municipal de Vereadores de Santiago, dia 05/09/2012, às 19 horas.
O encontro será mediado pelo Sr. Jones Diniz.
O tema Funcionalismo público municipal é
o tema principal do encontro. Cada Candidato responderá as perguntas
pertinentes ao interesse da categoria como: Vale Refeição, Vale Transporte,
Reenquadramento das Atendentes Educacionais e Monitoras entre outras.
Servidor Público...Esse é o momento de unirmos
forças em prol de nossas bandeiras de lutas.
Uma pessoa especial para a URI Santiago
Uma pessoa especial para a URI Santiago estará recebendo uma grande homenagem nesta quinta-feira, 30. Acontecerá na Câmara de Vereadores de Santiago, sessão solene de entrega de Títulos de Cidadania e Benemerência em comemoração aos 128 anos do Parlamento Santiaguense. Será às 19h30min, no auditório Caio Fernando Abreu. João Vilson Pereira da Silva, conhecido por seu Joãozinho da URI, nascido no Município de São Borja, será agraciado. Seu João veio para Santiago em 1980 em busca de uma vida melhor, contou ele. Foi em 1983 que ingressou na FAFIS, hoje URI. Nesta trajetória, seu Joãozinho, que se caracteriza pela simplicidade e humildade, fez muitas amizades, com acadêmicos, professores, colegas, diretores e pessoas da comunidade.
Projetos da Escola da URI
A Escola da URI, através do projeto “URI em... O Reino Encantado das Histórias” oportuniza aos alunos uma série de materiais e instrumentos, os quais buscam a formação do leitor e do escritor.
Diante disso, no 2° trimestre, as turmas do 2º ano – Anos Iniciais, enfatizaram seu trabalho nos contos de encantamento, onde os alunos votaram as histórias que despertavam maior interesse. Assim, foi desenvolvida uma proposta sobre Chapeuzinho Vermelho, na qual foram envolvidas várias áreas do conhecimento, como Educação no Trânsito, Raciocínio Lógico-matemático, Leitura e Escrita. Segundo a Coordenadora Pedagógica, Caroline Pavanelo, com o filme Deu a Louca na Chapeuzinho transitou-se pela sétima arte e as crianças confeccionaram até receitas, já que o filme trata do sumiço das receitas da vovó.
"Foi uma aula divertida e recheada de mestres cucas, com sabor literário de que os clássicos, embora tenham sido escritos há anos atrás, estão muito próximos da realidade", explicou Caroline. As professoras regentes são Bruna Gripa e Fernanda Rosado.
Já dentro do projeto “MTG Vai à Escola”, a 1ª Prenda Juvenil do Piquete Tradicionalista Irmãos Sagrilo, Nathália Cogo Bertazzo, está realizando nas turmas de 1º ano, Anos Iniciais, ricos momentos, os quais têm por objetivo reafirmar a importância do núcleo tradicionalista para a perpetuação dos valores fundamentais do ser humano, oportunizando a todos os alunos conhecimentos sobre a história, a cultura e a tradição gaúcha. Litiane Sagrilo de Bitencourt é a professora regente, Morgana Diniz, acadêmica de Pedagogia da URI, é a monitora e Caroline Pavanelo, está na coordenação pedagógica.
Prefeito João Mário se reúne com deputado Osmar Terra
O prefeito
de Jaguari João Mário Cristofari manteve encontro com deputado federal Osmar
Terra - ex-secretário estadual da Saúde - na noite da última terça-feira, 28,
na cidade de Jaguari. Durante a conversa que mantiveram no restaurante Augusto,
na cidade universitária, o prefeito jaguariense reiterou algumas solicitações
ao deputado federal peemedebistas. Entre as solicitações, João Mário pediu ao
deputado que intermedie uma audiência sua e do presidente da Coagrijal com o
ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho, para tratar a respeito da atual
situação da cooperativa. João Mário também pleiteou ao deputado gaúcho a
destinação de recursos para três projetos importantes a serem desenvolvidos em
Jaguari, que são: Remodelação do Estádio dos Eucaliptos; aquisição de
equipamentos para a instalação de um Centro de Diagnóstico por Imagem no
Hospital; e aquisição de máquinas e implementos para a implantação de uma
Patrulha Agrícola no interior do município.
O prefeito
João Mário saiu do encontro bastante otimista, pois o deputado Osmar Terra se comprometeu
em se empenhar para a conquista de recursos junto ao Governo Federal, que
possam viabilizar a concretização destes projetos importante para a comunidade
de Jaguari.
Osmar
Terra, disse que pretende visita Jaguari no próximo mês de setembro. Na ocasião,
ele terá a oportunidade de agradecer a população o apoio que teve na última
eleição para deputado federal, conseguiu cerca de mil votos.
O prefeito
João Mário Cristofari esteve acompanhado no encontro com o deputado Osmar
Terra, do assessor jurídico do município Eduardo da Fonseca Diefenbach, e do
assessor de comunicação, jornalista Miguel Monte.
.
FOTO –
Osmar Terra e João Mario em encontro em Santa Maria.
.......................................................................................
Unidade do ESF já
está em funcionamento
Desde a
última segunda-feira, 27, já está em funcionamento a primeira unidade do
programa Estratégia Saúde da Família, ESF, localizada no bairro Rivera. A nova
unidade, dotada de uma médica, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, e 7
agentes comunitários de saúde, deverá atender a comunidade dos bairros Rivera e
Cohab, bem como, as localidades de: Boca da Picada, São Luiz Potreiro Grande,
Santa Juliana, Linha 10-São Paulo, Rincão dos Alves, Várzea, São José dos
Brauner, Mangueirinha, São Xavier, Pinheirinho, Pessegueiro e Santo Antônio.
Conforme a
secretária de Saúde Carmen Lúcia Turchetti, a unidade do ESF se diferencia de
uma Unidade Básica de Saúde, pois prioriza o acompanhamento integral das
famílias atendidas, visando à prevenção e a promoção de através de um trabalho
educativo, prevenindo doenças e minimizando possíveis seqüelas de doenças
crônicas, melhorando assim, a sua qualidade de vida.
Na semana
que passou, acompanhado pela secretária Carmen Turchetti, o prefeito João Mário
Cristofari esteve reunido com o grupo de Agentes Comunitários de Saúde, para
conscientizá-los da importância de seus trabalhos junto às famílias atendidas.
A unidade
do ESF do bairro Rivera estará funcionando nas segundas, quartas e
quintas-feiras, no horário das 8hs às 12hs e das 13hs às 17hs. As terças e
sextas-feiras serão destinadas para visitas domiciliares, visitas médicas no
interior, bem como reuniões de grupos de saúde, reuniões da equipe da ESF, e
também planejamento das atividades.
........................................................................................
Prefeitura oportuniza
retirada de óleos lubrificantes
Dentro da
proposta de cada vez mais viabilizar a retirada do meio ambiente jaguariense,
de produtos que possam causar danos à natureza, a prefeitura através da Secretaria
de Planejamento e Meio Ambiente, articulou junto à empresa Lwart Lubrificantes,
de São Paulo, mas com filial em Canoas-RS, a coleta de resíduos de óleos
lubrificantes no município.
De acordo
com a bióloga da Secretaria de Meio Ambiente Lucéle Zanini, a empresa Lwart
Lubrificantes é autorizada e licenciada para realizar a coleta desse tipo de
resíduo para ser reciclado e reutilizado. “A empresa pagou R$ 0,10 o litro, e
coletou cerca de 400 litros. Ela estará fazendo esta coleta mensalmente aqui em
nosso município”, explicou a bióloga.
Para
Lucéle Zanini, é fundamental que a prefeitura viabilize a destinação correta
desse tipo de material que é altamente poluente, e pode contaminar os recursos
hídricos do município.
........................................................................................
Desfile da Semana da
Pátria será dia 7 de Setembro
Já está
definida a data do desfile cívico estudantil da Semana da Pátria em Jaguari. De
acordo com a secretária municipal de Educação Lisandra Cadó Alves, o desfile
estudantil será realizado no dia 7 de setembro, às 9 horas, na Avenida 7 de
Setembro, tradicional ponto de desfiles no município.
A ordem do
desfile também já foi definida pela Comissão Organizadora, e será a seguinte:
Banda Municipal de Jaguari, Pelotão do Programa AABB-Comunidade, representação
da Brigada Militar, Pelotão Mirim da Brigada Militar, Programa Primeira
Infância Melhor, Escola Municipal Especial Tanara Julien, Escola Municipal
Vanda Maria da Silva, Escola Estadual de Ijucapirama, Escola Municipal São
José, Escola Municipal Antonieta Gindri Reghelin, Escola Municipal Getúlio
Vargas, Instituto Estadual de Educação Professora Guilhermina Javorski, Lions
Clube e Leo Clube, Grupo da 3ª Idade, Rainhas de Entidades Social, Corte da
Feicoagro e Misses de Jaguari, representação do Grêmio Futebol Portoalegrense,
representação do Esporte Clube Internacional, Instituto Federal
Farroupilha-Campus de Jaguari, Instituições Bancárias, representação da
Administração Municipal e Museu Municipal Dr. Manoel da Siqueira Couto.
A abertura
oficial da Semana da Pátria em Jaguari acontece já nesse sábado, 01, às 9 horas
na Praça Osvaldo Aranha, quando ocorre a chegada fogo simbólico, acendimento da
pira da Pátria, o hasteamento das bandeiras Nacional, Estadual e Municipal, e o
pronunciamento de abertura da Semana da Pátria em Jaguari, pelo vice-prefeito
Milton José Bolzan.
No
município o tema da Semana da Pátria 2012, é: “Brasil: um país se constrói com
educação cívica e cidadania”. Já em nível nacional a homenagem das comemorações
do 190 anos de independência do Brasil é para o Barão de Rio Branco. No estado,
o homenageado será Guido Fernando Mondin.
.............................................................................................
Mamamóvel novamente
em Jaguari
A unidade
do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul, conhecida como Mamamóvel, desde a
última terça-feira, 28, está prestando atendimento para pacientes de Jaguari,
que foram previamente agendadas pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo
com a secretária municipal de Saúde, em ação da administração municipal, essa é
a quarta vez que o Mamamóvel visita o município. “Tivemos uma outra ação esse
ano, mas foi através do governo do estado, que nos possibilitou a realização de
68 exames, por termos decidido sediar a unidade móvel para atender a região”,
explica Carmen Turchetti.
A
secretária de Saúde frisa que até este sexta-feira, 31, serão realizados 200
exames de mamografia em mulheres jaguariense, que haviam sido agendadas pela
Secretaria Municipal de Saúde. Carmen Turchetti destaca a iniciativa da
administração municipal de Jaguari é importante, uma vez que, os exames não
possuem custo para as pacientes, e elas podem realizá-los na sua cidade, sem a
necessidade de se deslocarem para outros centros médicos.
...........................................................................................
Corsan investirá na
substituição de rede em Jaguari
O governo
do estado através da Companhia Riograndense de Saneamento, Corsan, estará
investindo na substituição de cerca de 2.200 metros de rede de distribuição de
água em Jaguari. O anúncio foi feito pelo superintendente da estatal, que
esteve juntamente com o gerente local da Corsan Marcelo dos Santos, em reunião
com o prefeito João Mário Cristofari, e com o assessor jurídico do município
Eduardo Diefenbach, na semana que passou na prefeitura. Segundo ele, o
investimento se deve aos constantes reparos que a Corsan vem fazendo em rede de
ruas centrais de Jaguari. O gerente informa que já foram aprovados pela direção
da empresa projetos para substituição de rede das seguintes ruas: Carlos
Callegaro (400 metros), Coronel Flores (400 metros), Prefeito Ervandil Reghelin
(400 metros), General Osório (500 metros) e José Bonifácio (500 metros).
Ofício
informando a aprovação desses projetos pela Corsan, já foi encaminhado ao
prefeito João Mário Cristofari. “Encaminhamos o documento, para que a
administração analise e indique as prioridades para executarmos os trabalhos.
Se houver outras prioridades, que também o executivo relacione, para que
possamos fazer outros projetos”, destaca Santos.
O encontro
também serviu para dar início as conservações com vistas a renovação ou não da
Concessão dos Serviços de Distribuição de Água e Tratamento de Esgoto pela
Corsan, no município.
..........................................................................................
Município promove
seminário de capacitação sobre Estatuto da Criança
Numa
promoção da prefeitura de Jaguari através das secretarias municipais de
Assistência Social, Saúde e de Educação, aconteceu na última terça-feira, 28,
na Casa de Cultura de Jaguari, o Seminário de Capacitação sobre a Lei Nº 8.069
de 13 de Julho de 1990, ou seja, o Estatuto da Criança e do Adolescente. O
evento teve por objetivo promover educação continuada a profissionais que
trabalham com crianças e adolescentes em situação de violação de direitos, com
vistas ao aprimoramento da prática profissional, na perspectiva do atendimento
humanizado e fortalecimento da rede intersetorial.
O evento
que contou com a palestra da assistente social Sheila Kocourek da Universidade
Federal de Santa Maria, e psicóloga Clarissa Pinto Pizarro de Freitas,
integrante do Centro de Estudos Psicológicos do CEP-Rua, também visou promover
um espaço de reflexão teórico-prática, com vistas ao aprendizado; troca de
experiências e aprimoramento da prática profissional; reflexão sobre o ECA ao
público-alvo; além de repensar as práticas e as formas de entendimento e
atendimento a crianças e adolescentes vitimas de violência sexual.
Durante os
turnos da manhã e tarde na Casa de Cultura Irmã Zenaide, o seminário abordou o
tema “Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes na Perspectiva
do Atendimento Humanizado e Fortalecimento da Rede Intersetorial de Apoio”.
Para a
organização do seminário, o evento se justificou, na medida em que a lei que
instituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente está completando dois anos de
vigência, e desta forma, se fazia necessário uma capacitação dos profissionais
que atuam na área, e que realizam atendimento aos casos de violação de
direitos, prevenção e educação das crianças e adolescentes, ou seja, os
referidos pela legislação. “Alem disso, a capacitação também proporcionou aos
participantes o entendimento mais adequado de como lidar e do que fazer, quando
souberem ou suspeitarem de que alguma criança ou adolescente possa estar sofrendo
de violência sexual”, explicam os organizadores do seminário.
Participaram
do seminário os profissionais e trabalhadores da Secretaria Municipal da Saúde,
da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria da Educação, Conselho da
Criança e da Adolescência, Programa AABB-Comunidade, PIM, agentes do Abrigo
Municipal, e acadêmicos dos cursos de Psicologia, Serviço Social, Direito,
Enfermagem e Pedagogia.
...........................................................................................
Prefeitura entrega
novas casas populares
A
secretária municipal de Assistência Social, Elisangela Piazer, esteve
realizando essa semana a entrega de mais quatro casas populares para famílias
de baixa renda do município, dentro do Programa Estadual de Habitação
desenvolvido no município numa parceria prefeitura e Governo do Estado. As
novas unidades foram entregues no bairro Sagrado Coração de Jesus, bem como na
rua Coronel Flores. Foram contempladas com as unidades as seguintes pessoas:
Tereza Nardo, Luciara Nardo e Vera Fernandes (Coronel Flores), e Romilda Pilar
(Bairro Sagrado Coração de Jesus).
A
secretária de Assistência Social destaca que as próximas unidades deverão ser
entregues para: Adelina Bolzan Perazollo, Berenice Aparecida Soares, Marcelos
Gelock, Menarci Nardo da Sailveira, Nircete Araújo Rodrigues e Jovelina Mello
Righes, todos moradores do bairro Sagrado Coração de Jesus, e também para: Rita
de Cássia de Oliveira, do bairro Consolata, e Daniela Alves dos Santos,
moradora na rua dos Atiradores.
Ao todo,
20 unidades habitacionais novas serão entregues para famílias de baixa renda do
município, atendendo assim, projeto da administração municipal de oportunidade
melhoria habitacional para os jaguarienses.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Você está chegando a São Chico????????????????????
Muita coisa está sendo programada para mudar em São Francisco.
Entre elas falam que poderá acontecer no próximo ano a Maior Parada Gay do
estado, a pintura em Rosa dos prédios públicos, troca de uniformes dos
funcionários, a substituição do Velho Bugiu pelo Veado Campeiro, a Semana
Farroupilha poderá ter carros alegóricos e assim não seriam permitidos os
cavalos devido ao mau cheiro e por não saberem se comportar, entre outras.
Falando na Parada Gay, esse assunto tomou conta das rodas
de conversas na URI, muitos sendo contra e muitos apoiando a ideia.
Os contra alegam que São Chico é terra de macho e os a
favor sustentam que São Chico será a terra do Variado...
Dia triste para minha filha
Infelizmente um covarde dirigindo um automóvel GM Cruize
Preto esmagou a cabeça do cachorrinho de minha filha.
Ela está chorando muito e ficou abatida e sem comer,
porém expliquei que fora “apenas” um acidente que o Fred (nome do cãozinho)
está em um lugar melhor e não sofreu na hora da morte.
Por outro lado sei que novamente os crápulas agiram, mas
como meus amigos sabem, não mais usarei os meios oficiais e nem meu Blog para
buscar a Justiça, agora aplicarei a Lei de Talião.
Aviso: a cada dia se aproxima o acerto de contas e será
com as mesmas armas que vocês escolheram. Caso não tenham feito nada de errado,
nada de errado irá acontecer, caso contrário...
HOMEM LOCALIZADO SEM VIDA EM VIA PÚBLICA.
Por
volta das 17h30min. de ontem (26/08) o plantão da Polícia Civil de Santiago
foi solicitado a comparecer no Pronto Socorro do HCS, onde havia dado entrada
uma pessoa do sexo masculino já sem vida e apresentava um ferimento na região
occipital. Segundo informações a vítima que foi identificada como Deoclides
Erbes, 68 anos, foi localizada por vizinhos caída em via pública, na Rua
Conceição Jornada Fortes, Foi acionado o Corpo de Bombeiros que a
encaminharam ate ao Pronto Socorro.Segundo o filho da vítima, o seu pai
sofria de problemas cardíacos graves e tinha saído de casa instantes antes
para dar uma caminhada. A hipótese mais provável e que tenha passado mal e caído,
justificando-se assim o ferimento na cabeça. Não foi possível realizar a
necropsia no momento devido o médico legista estar viajando, sendo que o
corpo foi recolhido ao necrotério.
DOIS ROUBOS A
PEDETRES SÃO REGISTRADOS NO FINAL DE SEMANA.
|
1)Na
madrugada desse domingo (26/08) ocorreu um roubo a pedestre, na Rua Benjamin
Constant, ocasião em que dois indivíduos trajando roupas escuras e um
portando uma faca haviam abordado o sr. C.R.D.M. e roubado um aparelho
celular. Uma guarnição da BM foi acionada e realizou diligencias nas
proximidades sendo localizados os autores, os quais foram reconhecidos pela
vitima. Um dos indivíduos fugiu em direção ao centro, sendo contido e ao ser procedida
a revista individual foi encontrado na cintura deste uma faca e o aparelho
celular que havia sido roubado e um outro celular de propriedade do autor que
é adolescente. O outro indivíduo maior de idade foi identificado como F.G.V.
Ambos foram encaminhados ao plantão da Polícia Civil, onde o adolescente foi
apreendido por ato infracional e o maior de idade foi autuado e recolhido ao
presídio.
|
2)
Outro roubo a pedestre ocorreu por volta das 22h55min de sábado (25/08) na
Rua Francisco Camargo, centro, quando a vítima de iniciais C.M.M. estava se
deslocando próximo ao Grêmio dos Subtenentes e Sargentos, dois indivíduos se
aproximaram encostando o mesmo contra a parede e de posse de um facão lhe
mandaram parar e entregar a sua carteira que foi roubada.
|
MENOR DESAPARECIDA.
A
sra de iniciais M.E.N.R. registrou no plantão da Polícia Civil na manhã de
sábado (25/08) que a sua sobrinha Andriele Basso da Silva, 17 anos, está
desaparecida desde o dia 23 de agosto quando saiu para trabalhar e não mais
retornou. A comunicante disse que tentou contato através do celular com a
adolescente, porém sem êxito. A menor havia comentado que faria uma viagem
para São Francisco de Assis com o objetivo de visitar alguns amigos. A
proprietária da loja onde a menor trabalha disse que havia dois dias que ela
não comparecia ao trabalho.
|
JOVEM É AGREDIDO
POR DEZ INDIVÍDUOS
Um
adolescente de 17 anos compareceu na DPPA na madrugada de domingo acompanhado
de seu padrasto para registrar que por volta das 04h, após ter saído de uma
formatura e caminhava sozinho no calçadão da Av. Getúlio Vargas com destino a
sua residência, quando em frente a “Frescali” recebeu um soco na nuca, mas não chegou cair.
Na seqüência a vítima foi agredida com socos e pontapés por aproximadamente dez
indivíduos, dos quais reconheceu apenas um. Quando conseguiu se livrar doas
agressores a vítima saiu correndo em direção a praça central onde encontrou
alguns amigos que o acompanharam a te a sua residência. Da agressão resultou
lesionado no olho direito, nariz, orelhas, cabeça e nas costas.
|
Fonte: Assessoria de
Imprensa (David da Silveira Nunes)
Fone: (55) 3251 2000 ou
(55) 9174 1875
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Evaristo Ribas deverá substituir Lovato
A notícia do final da tarde é que o presidente da falida
Cooperativa Tritícola é o substituto de Mauro Lovato na disputa pela prefeitura
de Nova Esperança do Sul.
Com a cassação de “Maurão” caiu no “colo” de Ribas a
chance de voltar a governar Nova Esperança. A disputa será contra o atual
prefeito Delvi Segatto e a campanha estará nas ruas na próxima semana.
O fantasma que atormentará o presidente da Tritícola será
seu distanciamento da política e o grande fracasso frente à Cooperativa, onde
era prometido uma salvação, porém acabou com a “entrega” a Cotrijuí.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Tudo confirmado na eleição de Jaguari
Há poucos dias afirmei que uma das eleições
mais disputadas e emocionantes da região aconteceria em Jaguari.
Hoje foi divulgada uma sondagem eleitoral (ou
enquete) realizada pelo Jornal A Folha Santiago em Jaguari mostra que o
prefeito João Mário Cristofari, que busca a reeleição à prefeitura do município,
está na preferência da maioria dos entrevistados, com 53% (285 votos), contra
47% (253 votos) do ex-prefeito Ivo José Patias. Na sondagem foram ouvidas 538
pessoas pela equipe do Jornal A Folha Santiago, nos dias 20, 21 e 22 de agosto
de 2012 na região urbana do município, nos seguintes bairros: Santa Rosa, Santo
Antônio, Consolata, Mauá, Rivera, Cohab, Sagrado Coração de Jesus, Nossa
Senhora de Lurdes e no centro da cidade.
Isso prova que o pleito está tecnicamente
empatado e tudo pode acontecer até outubro.
Esclarecimento
A sondagem realizada pelo Jornal A Folha
Santiago não tem valor de pesquisa eleitoral prevista no art. 33 da Lei nº
9.504/97, mas um simples levantamento das opiniões dos jaguarienses, sem
controle de amostra, onde não é utilizado nenhum método cientifico para a sua
realização, e sim, contando apenas com a participação espontânea das pessoas
entrevistadas e que indicaram suas preferências.
Se alguém ainda imagina algo diferente no julgamento do mensalão... Festa reúne advogados do mensalão, ministro do STF e procurador-geral
"Precisa de proteção?", perguntou o
advogado Cláudio Fruet ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Não
foi necessário.
A apenas 5,4 km do STF (Supremo Tribunal Federal), Gurgel, o ministro Marco Aurélio Mello e advogados dos réus do mensalão confraternizaram numa festa que invadiu a madrugada de ontem.
Algoz dos réus, Gurgel celebrou com os advogados o 80º aniversário de José Gerardo Grossi no salão de um hotel, em Brasília.
"Elegantíssimos, gentilíssimos", repetiu Gurgel ao cumprimentar Arnaldo Malheiros e Alberto Toron, defensores de Delúbio Soares e João Paulo Cunha, respectivamente.
No jantar, a aposta generalizada era pela absolvição de João Paulo, o que ocorreu.
Um dos primeiros a chegar, Gurgel recebeu, ao lado da mulher, a subprocuradora, Cláudia Sampaio, o advogado Márcio Thomaz Bastos com caloroso abraço. "O embate acontece lá. Aqui, é confraternização", justificou Gurgel.
Apesar do afago, assentiu quando desejavam força para "limpar o Brasil". E concordou com uma senhora que chamou os réus de "ladrões". "Ladrões", endossou.
Ao lado de Gurgel, o antecessor Antonio Fernando Souza não exibia tanta desenvoltura. Autor da denúncia e alvo dos advogados, atacou: "Eles também diziam que não havia dinheiro público. E já há dois votos a favor".
Cercado de advogados, Marco Aurélio brincou com Toron, ausente de Brasília quando o Joaquim Barbosa pediu a condenação de seu cliente: "Vou cortar seu ponto", disse.
Ao ex-ministro Sepúlveda Pertence falou do gênio de Barbosa. Descreveu-lhe a sessão em ele acusou Ricardo Lewandowski de deslealdade.
Lembrando que foi repreendido por Sepúlveda após um arroubo, opinou: "Aquilo ali é meio de vida. Não de morte".
Evanise Santos representou o namorado, o ex-ministro José Dirceu --que, de Vinhedo (SP), telefonou para parabenizar o aniversariante.
O jantar terminou com um show de gaita. No repertório, o tema de "O Poderoso Chefão".
A apenas 5,4 km do STF (Supremo Tribunal Federal), Gurgel, o ministro Marco Aurélio Mello e advogados dos réus do mensalão confraternizaram numa festa que invadiu a madrugada de ontem.
Algoz dos réus, Gurgel celebrou com os advogados o 80º aniversário de José Gerardo Grossi no salão de um hotel, em Brasília.
"Elegantíssimos, gentilíssimos", repetiu Gurgel ao cumprimentar Arnaldo Malheiros e Alberto Toron, defensores de Delúbio Soares e João Paulo Cunha, respectivamente.
No jantar, a aposta generalizada era pela absolvição de João Paulo, o que ocorreu.
Um dos primeiros a chegar, Gurgel recebeu, ao lado da mulher, a subprocuradora, Cláudia Sampaio, o advogado Márcio Thomaz Bastos com caloroso abraço. "O embate acontece lá. Aqui, é confraternização", justificou Gurgel.
Apesar do afago, assentiu quando desejavam força para "limpar o Brasil". E concordou com uma senhora que chamou os réus de "ladrões". "Ladrões", endossou.
Ao lado de Gurgel, o antecessor Antonio Fernando Souza não exibia tanta desenvoltura. Autor da denúncia e alvo dos advogados, atacou: "Eles também diziam que não havia dinheiro público. E já há dois votos a favor".
Cercado de advogados, Marco Aurélio brincou com Toron, ausente de Brasília quando o Joaquim Barbosa pediu a condenação de seu cliente: "Vou cortar seu ponto", disse.
Ao ex-ministro Sepúlveda Pertence falou do gênio de Barbosa. Descreveu-lhe a sessão em ele acusou Ricardo Lewandowski de deslealdade.
Lembrando que foi repreendido por Sepúlveda após um arroubo, opinou: "Aquilo ali é meio de vida. Não de morte".
Evanise Santos representou o namorado, o ex-ministro José Dirceu --que, de Vinhedo (SP), telefonou para parabenizar o aniversariante.
O jantar terminou com um show de gaita. No repertório, o tema de "O Poderoso Chefão".
Realizada formatura da 10ª Turma de Letras da URI
A formanda Nicole Fulgearini, prestou o juramento. O formando João Matheus Rodrigues Ghan, foi o orador da turma. A professora Gládis Maria da Costa de Almeida, paraninfa da turma e também coordenadora do curso, entregou a Láurea Acadêmica à aluna Erilaine Perez da Silveira, a qual obteve média geral de 9,39. A formanda Taise Aparecida dos Santos Pavão, junto dos colegas, conduziu um dos momentos mais marcantes: a homenagem aos pais. Falou aos afilhados, a professora Gladis, sendo que a Diretora Acadêmica da URI também deixou a sua mensagem ao grupo.
Os formandos:
1. ANDRESSA TRINDADE BERLATO, natural de Santiago
2. ERILAINE PEREZ DA SILVEIRA, natural de Santiago
3. FRANCIELI CORIM DA SILVA, natural de Bossoroca
4. GEORGE UILIAN MONTEIRO, natural de Santiago
5. JOÃO MATHEUS RODRIGUES GHAM, natural de Santiago
6. JULIANA MACHADO BORGES, natural de Santa Maria
7. MAGALI DORNELES MORAES, natural de Itacurubi
8. MARIA CLAUDIANA FRIGI DE MOURA, natural de Santiago
9. NICOLE FULGEARINI, natural de Mata
10. TAÍZE APARECIDA DOS SANTOS PAVÃO, natural de Santiago
11. TALITA ROBERTA AZOLIN, natural de Catuípe
Que a alegria sentida na noite da formatura fique sempre com cada um dos formandos.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Mauro Lovato está fora
Acabou o julgamento do recurso do ex-prefeito de Nova
Esperança do Sul para concorrer ao pleito de outubro.
O Recurso foi negado por unanimidade. Cabe agora recorrer
ao TSE, porém será muito difícil a reversão.
Decisão:
“Por
unanimidade, afastada matéria preliminar, negaram provimento aos recursos,
estendendo o indeferimento à chapa majoritária.
Julgado
RE Nº 88-49.2012.6.21.0026 em 22/08/2012. Acórdão Negado provimento”
Padaria ou Lavanderia?
Para
quem ficou curioso sobre a postagem de ontem, vai aqui uma lição de Direito
Penal:
-
o crime de lavagem de dinheiro ocorre quando alguém, oculta ou dissimula
a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração
penal.
Ou
seja, quem coloca os bens do criminoso em seu nome, para ajudá-lo a esconder
esses bens da Justiça, comete o crime de lavagem de dinheiro. Pode ser dinheiro, campo, gado, imóveis.
A
pena de prisão começa em três anos e pode ir até dez anos, mais multa.
Isso
sem contar que, além da condenação criminal, todos os bens são arrecadados e
leiloados pela Justiça.
Quem
quiser abrir uma lavanderia de dinheiro, de campo ou de gado, abra o olho,
porque enquanto tu lava o dinheiro, a Polícia suja os teus dedos...
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Padeiro é pego com a mão na massa
Um inocente padeiro santiaguense resolveu ajudar um amigo criminoso, que precisava esconder um vultoso patrimônio obtido por meio de agiotagem para evitar as garras da Justiça.
O problema é que, depois de passar todos os bens para o nome do honesto confeiteiro, o meliante continuou fazendo das suas, e - usando o nome do padeiro - está tentando lograr gente da Lei.
Resultado: o padeiro se enredeu na Lei da Lavagem de Dinheiro e pode terminar seus dias fazendo pães, bolos e frios... na cozinha do Presídio.
Em resumo, o padeiro está numa "fria"... ou pior, numa "gelada"... ou pior ainda, numa "glacial".
Mas tem males que vem para o bem: os presos do Presídio Estadual de Santiago estão em festa, pois a tendência para os próximos dias é melhorar sensivelmente a qualidade da alimentação.
Vai dar bolo?
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Como poderá ficar a prefeitura de São Chico
Como tinha anunciado, existem várias correntes que apoiam
uma “transformação” geral na amada São Francisco.
Entre elas está a realização de uma das maiores Paradas
Gays do Estado, a troca do Bugiu, como símbolo da cidade, pelo viado campeiro,
a trca das cores dos prédios oficiais, bem como as dos uniformes e por aí vai.
Consegui em primeira mão como poderá ficar a prefeitura
no ano que vem e seguindo a mesma linha também poderá ser a nova cor dos
uniformes dos operários. Vejam abaixo, ficou linnnnndo!
Projeto de novo visual da prefa
Novo macacão dos operários
Nosso judiciário – essa é fantástica
Por Paulo Rangel Des. TJRJ.
A minha carreira de Promotor de Justiça foi pautada sempre pelo princípio da importância (inventei agora esse princípio), isto é, priorizava aquilo que realmente era significante diante da quantidade de fatos graves que ocorriam na Comarca em que trabalhava. Até porque eu era o único promotor da cidade e só havia um único juiz. Se nós fôssemos nos preocupar com furto de galinha do vizinho; briga no botequim de bêbado sem lesão grave e noivo que largou a noiva na porta da igreja nós não iríamos dar conta de tudo de mais importante que havia para fazer e como havia (crimes violentos, graves, como estupros, homicídios, roubos, etc.)
Era simples. Não há outro meio de você conseguir fazer justiça se você não priorizar aquilo que, efetivamente, interessa à sociedade. Talvez esteja aí um dos males do Judiciário quando se trata de “emperramento da máquina judiciária”. Pois bem. O Procurador Geral de Justiça (Chefe do Ministério Público) da época me ligou e pediu para eu colaborar com uma colega da comarca vizinha que estava enrolada com os processos e audiências dela. Lá fui eu prestar solidariedade à colega. Chegando, identifiquei-me à ela (não a conhecia) e combinamos que eu ficaria com os processos criminais e ela atenderia às audiências e processos cíveis. Foi quando ela pediu para, naquele dia, eu fazer as audiências, aproveitando que já estava ali. Tudo bem. Fui à sala de audiências e me sentei no lugar reservado aos membros do Ministério Público: ao lado direito do juiz.
E eis que veio a primeira audiência do dia: um crime de ato obsceno cuja lei diz:
Ato obsceno:
Art. 233 – Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena: detenção, de três meses a um ano, ou multa.
O detalhe era: qual foi o ato obsceno que o cidadão praticou para estar ali, sentado no banco dos réus? Para que o Estado movimentasse toda a sua estrutura burocrática para fazer valer a lei? Para que todo aquele dinheiro gasto com ar condicionado, luz, papel, salário do juiz, do promotor, do defensor, dos policiais que estão de plantão, dos oficiais de justiça e demais funcionários justificasse aquela audiência?
Ele, literalmente, cometeu uma ventosidade intestinal em local público, ou em palavras mais populares, soltou um pum, dentro de uma agência bancária. E o guarda de segurança que estava lá para tomar conta do patrimônio da empresa, incomodado, deu voz de prisão em flagrante ao cliente peidão, porque entendeu que ele fez aquilo como forma de deboche da figura do segurança, de sua autoridade. Ou seja, lá estava eu, assoberbado de trabalho na minha comarca, trabalhando com o princípio inventado agora, da importância, tendo que fazer audiência por causa de um peidão e de um guarda que não tinha o que fazer.
E mais grave ainda: de uma promotora e um juiz que acharam que isso fosse algo relevante que pudesse autorizar o Poder Judiciário a gastar rios de dinheiro com um processo para que aquele peidão, quando muito mal educado, pudesse ser punido nas “penas da lei”.
Ponderei com o juiz que aquilo não seria um problema do Direito Penal, mas sim, quando muito, de saúde, de educação, de urbanidade, enfim… Ponderei, ponderei, mas bom senso não se compra na esquina, nem na padaria, não é mesmo? Não se aprende na faculdade. Ou você tem, ou não tem. E nem o juiz, nem a promotora tinham ao permitir que um pum se transformasse num litígio a ser resolvido pelo Poder Judiciário.
Imagine se todo pum do mundo se transformasse num processo? O cheiro dos fóruns seria insuportável. O problema é que a audiência foi feita e eu tive que ficar ali ouvindo tudo aquilo que, óbvio, passou a ser engraçado. Já que ali estava, eu iria me divertir. Aprendi a me divertir com as coisas que não tem mais jeito. Aquela era uma delas. Afinal o que não tem remédio, remediado está. O réu era um homem simples, humilde, mas do tipo forte, do campo, mas com idade avançada, aproximadamente, uns 70 anos. Eis a audiência:
Juiz – Consta aqui da denúncia oferecida pelo Ministério Público que o senhor no dia x, do mês e ano tal, a tantas horas, no bairro h, dentro da agência bancária Y, o senhor, com vontade livre e consciente de ultrajar o pudor público, praticou ventosidade intestinal, depois de olhar para o guarda de forma debochada, causando odor insuportável a todas as pessoas daquela agência bancária, fato, que, por si só, impediu que pessoas pudessem ficar na fila, passando o senhor a ser o primeiro da fila. Esses fatos são verdadeiros?
Réu – Não entendi essa parte da ventosidade… O que mesmo?
Juiz – Ventosidade intestinal.
Réu – Ah sim, ventosidade intestinal. Então, essa parte é que eu queria que o senhor me explicasse direitinho.
Juiz – Quem tem que me explicar aqui é o senhor que é réu. Não eu. Eu cobro explicações. E então?... São verdadeiros ou não os fatos?
O juiz se sentiu ameaçado em sua autoridade. Como se o réu estivesse desafiando o juiz e mandando ele se explicar. Não percebeu que, em verdade, o réu não estava entendendo nada do que ele estava dizendo.
Réu – O guarda estava lá, eu estava na agência, me lembro que ninguém mais ficou na fila, mas eu não roubei ventosidade de ninguém não senhor. Eu sou um homem honesto e trabalhador, doutor juiz “meretrício”.
Na altura da audiência eu já estava rindo por dentro porque era claro e óbvio que o homem por ser um homem simples ele não sabia o que era ventosidade intestinal e o juiz por pertencer a outra camada da sociedade não entendia algo óbvio: para o povo o que ele chamava de ventosidade intestinal aquele homem simples do povo chama de PEIDO. E mais: o juiz se ofendeu de ser chamado de meretrício. E continuou a audiência.
Juiz – Em primeiro lugar, eu não sou meretrício, mas sim meritíssimo. Em segundo, ninguém está dizendo que o senhor roubou no banco, mas que soltou uma ventosidade intestinal. O senhor está me entendendo?
Réu – Ah! Agora sim. Entendi sim. Pensei que o senhor estivesse me chamando de ladrão. Nunca roubei nada de ninguém. Sou trabalhador.
E puxou do bolso uma carteira de trabalho velha e amassada para fazer prova de trabalho.
Juiz – E então, são verdadeiros ou não esses fatos.
Réu – Quais fatos?
O juiz nervoso como que perdendo a paciência e alterando a voz repetiu.
Juiz – Esses que eu acabei de narrar para o senhor. O senhor não está me ouvindo?
Réu – To ouvindo sim, mas o senhor pode repetir, por favor. Eu não prestei bem atenção.
O juiz, visivelmente irritado, repetiu a leitura da denúncia e insistiu na tal da ventosidade intestinal, mas o réu não alcançava o que ele queria dizer. Resolvi ajudar, embora não devesse, pois não fui eu quem ofereceu aquela denúncia estapafúrdia e descabida. Típica de quem não tinha o que fazer.
Eu: – Excelência, pela ordem. Permite uma observação?
O juiz educado, do tipo que soltou pipa no ventilador de casa e jogou bola de gude no tapete persa do seu apartamento, permitiu, prontamente, minha manifestação.
Juiz – Pois não, doutor promotor. Pode falar. À vontade.
Eu – É só para dizer para o réu que ventosidade intestinal é um peido. Ele não esta entendendo o significado da palavra técnica daquilo que todos nós fazemos: soltar um pum. É disso que a promotora que fez essa denúncia está acusando o senhor. O juiz ficou constrangido com minhas palavras diretas e objetivas, mas deu aquele riso de canto de boca e reiterou o que eu disse e perguntou, de novo, ao réu se tudo aquilo era verdade e eis que veio a confissão.
Réu – Ah! Agora sim que eu entendi o que o senhor “meretrício” quer dizer.
O juiz o interrompeu e corrigiu na hora.
Juiz – Meretrício não, meritíssimo.
Pensei comigo: o cara não sabe o que é um peido vai saber o que é um adjetivo (meritíssimo)? Não dá. É muita falta de sensibilidade, mas vamos fazer a audiência. Vamos ver onde isso vai parar. E continuou o juiz.
Juiz – Muito bem. Agora que o doutor Promotor já explicou para o senhor de que o senhor é acusado o que o senhor tem para me dizer sobre esses fatos? São verdadeiros ou não?
Juiz adora esse negócio de verdade real. Ele quer porque quer saber da verdade, sei lá do que.
Réu – Ué, só porque eu soltei um pum o senhor quer me condenar? Vai dizer que o meretrício nunca peidou? Que o Promotor nunca soltou um pum? Que a dona moça aí do seu lado nunca peidou? (ele se referia a secretária do juiz que naquela altura já estava peidando de tanto rir como todos os presentes à audiência).
O juiz, constrangido, pediu a ele que o respeitasse e as pessoas que ali estavam, mas ele insistiu em confessar seu crime.
Réu – Quando eu tentei entrar no banco o segurança pediu para eu abrir minha bolsa quando a porta giratória travou, eu abri. A porta continuou travada e ele pediu para eu levantar a minha blusa, eu levantei. A porta continuou travada. Ele pediu para eu tirar os sapatos eu tirei, mas a porta continuou travada. Aí ele pediu para eu tirar o cinto da calça, eu tirei, mas a porta não abriu. Por último, ele pediu para eu tirar todos os metais que tinha no
bolso e a porta continuou não abrindo. O gerente veio e disse que ele podia abrir a porta, mas que ele me revistasse. Eu não sou bandido. Protestei e eles disseram que eu só entraria na agência se fosse revistado e aí eu fingi que deixaria só para poder entrar. Quando ele veio botar a mão em cima de mim me revistando, passando a mão pelo meu corpo, eu fiquei nervoso e, sem querer, soltei um pum na cara dele e ele ficou possesso de raiva e me prendeu. Por isso que estou aqui, mas não fiz de propósito e sim de nervoso. Passei mal com todo aquele constrangimento das pessoas ficarem me olhando como seu eu fosse um bandido e eu não sou. Sou um trabalhador. Peidão sim, mas trabalhador e honesto.
O réu prestou o depoimento constrangido e emocionado e o juiz encerrou o interrogatório. Olhei para o defensor público e percebi que o réu foi muito bem orientado. Tipo: “assume o que fez e joga o peido no ventilador. Conta toda a verdade”.
O juiz quis passar a oitiva das testemunhas de acusação e eu alertei que estava satisfeito com a prova produzida até então. Em outras palavras: eu não iria ficar ali sentado ouvindo testemunhas falando sobre um cara peidão e um segurança maluco que não tinha o que fazer junto com um gerente despreparado que gosta de constranger os clientes e um juiz que gosta de ouvir sobre o peido alheio. Eu tinha mais o que fazer.
Aliás, eu estava até com vontade de soltar um pum, mas precisava ir ao banheiro porque meu pum, às vezes pesa e aí, já viu né? No fundo eu já estava me solidarizando com o pum do réu, tamanho foi o abuso do segurança e do gerente; e pior: por colocarem no banco dos réus um homem simples porque praticou uma ventosidade intestinal.
É o cúmulo da falta do que fazer e da burocracia forense, além da distorção do Direito Penal sendo usado como instrumento de coação moral. Nunca imaginei fazer uma audiência por causa de uma, como disse a denúncia, ventosidade intestinal. Até pum neste País está sendo tratado como crime com tanto bandido, corrupto, ladrão andando pelas ruas o judiciário parou para julgar um pum.
Resultado: pedi a absolvição do réu alegando que o fato não era crime, sob pena de termos que ser todos, processados, criminalmente, neste País, inclusive, o juiz que recebeu a denúncia e a promotora que a fez. O juiz, constrangido, absolveu o réu, mas ainda quis fazer discurso chamando a atenção dele, dizendo que não fazia aquilo em público, ou seja, ele é o
único ser humano que está nas ruas e quando quer peidar vai em casa rápido, peida e volta para audiência, por exemplo.
É um cara politicamente correto. É o tipo do peidão covarde, ou seja, o que tem medo de peidar. Só peida no banheiro e se não tem banheiro ele se contorce, engole o peido, cruza as perninhas e continua a fazer o que estava fazendo como se nada tivesse acontecido. Afinal, juiz é juiz. Moral da história: perdemos 3 horas do dia com um processo por causa de um peido. Se contar isso na Inglaterra, com certeza, a Rainha jamais irá acreditar porque ela também, mesmo sendo Rainha… Você sabe.
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012.
Paulo Rangel (Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
A minha carreira de Promotor de Justiça foi pautada sempre pelo princípio da importância (inventei agora esse princípio), isto é, priorizava aquilo que realmente era significante diante da quantidade de fatos graves que ocorriam na Comarca em que trabalhava. Até porque eu era o único promotor da cidade e só havia um único juiz. Se nós fôssemos nos preocupar com furto de galinha do vizinho; briga no botequim de bêbado sem lesão grave e noivo que largou a noiva na porta da igreja nós não iríamos dar conta de tudo de mais importante que havia para fazer e como havia (crimes violentos, graves, como estupros, homicídios, roubos, etc.)
Era simples. Não há outro meio de você conseguir fazer justiça se você não priorizar aquilo que, efetivamente, interessa à sociedade. Talvez esteja aí um dos males do Judiciário quando se trata de “emperramento da máquina judiciária”. Pois bem. O Procurador Geral de Justiça (Chefe do Ministério Público) da época me ligou e pediu para eu colaborar com uma colega da comarca vizinha que estava enrolada com os processos e audiências dela. Lá fui eu prestar solidariedade à colega. Chegando, identifiquei-me à ela (não a conhecia) e combinamos que eu ficaria com os processos criminais e ela atenderia às audiências e processos cíveis. Foi quando ela pediu para, naquele dia, eu fazer as audiências, aproveitando que já estava ali. Tudo bem. Fui à sala de audiências e me sentei no lugar reservado aos membros do Ministério Público: ao lado direito do juiz.
E eis que veio a primeira audiência do dia: um crime de ato obsceno cuja lei diz:
Ato obsceno:
Art. 233 – Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena: detenção, de três meses a um ano, ou multa.
O detalhe era: qual foi o ato obsceno que o cidadão praticou para estar ali, sentado no banco dos réus? Para que o Estado movimentasse toda a sua estrutura burocrática para fazer valer a lei? Para que todo aquele dinheiro gasto com ar condicionado, luz, papel, salário do juiz, do promotor, do defensor, dos policiais que estão de plantão, dos oficiais de justiça e demais funcionários justificasse aquela audiência?
Ele, literalmente, cometeu uma ventosidade intestinal em local público, ou em palavras mais populares, soltou um pum, dentro de uma agência bancária. E o guarda de segurança que estava lá para tomar conta do patrimônio da empresa, incomodado, deu voz de prisão em flagrante ao cliente peidão, porque entendeu que ele fez aquilo como forma de deboche da figura do segurança, de sua autoridade. Ou seja, lá estava eu, assoberbado de trabalho na minha comarca, trabalhando com o princípio inventado agora, da importância, tendo que fazer audiência por causa de um peidão e de um guarda que não tinha o que fazer.
E mais grave ainda: de uma promotora e um juiz que acharam que isso fosse algo relevante que pudesse autorizar o Poder Judiciário a gastar rios de dinheiro com um processo para que aquele peidão, quando muito mal educado, pudesse ser punido nas “penas da lei”.
Ponderei com o juiz que aquilo não seria um problema do Direito Penal, mas sim, quando muito, de saúde, de educação, de urbanidade, enfim… Ponderei, ponderei, mas bom senso não se compra na esquina, nem na padaria, não é mesmo? Não se aprende na faculdade. Ou você tem, ou não tem. E nem o juiz, nem a promotora tinham ao permitir que um pum se transformasse num litígio a ser resolvido pelo Poder Judiciário.
Imagine se todo pum do mundo se transformasse num processo? O cheiro dos fóruns seria insuportável. O problema é que a audiência foi feita e eu tive que ficar ali ouvindo tudo aquilo que, óbvio, passou a ser engraçado. Já que ali estava, eu iria me divertir. Aprendi a me divertir com as coisas que não tem mais jeito. Aquela era uma delas. Afinal o que não tem remédio, remediado está. O réu era um homem simples, humilde, mas do tipo forte, do campo, mas com idade avançada, aproximadamente, uns 70 anos. Eis a audiência:
Juiz – Consta aqui da denúncia oferecida pelo Ministério Público que o senhor no dia x, do mês e ano tal, a tantas horas, no bairro h, dentro da agência bancária Y, o senhor, com vontade livre e consciente de ultrajar o pudor público, praticou ventosidade intestinal, depois de olhar para o guarda de forma debochada, causando odor insuportável a todas as pessoas daquela agência bancária, fato, que, por si só, impediu que pessoas pudessem ficar na fila, passando o senhor a ser o primeiro da fila. Esses fatos são verdadeiros?
Réu – Não entendi essa parte da ventosidade… O que mesmo?
Juiz – Ventosidade intestinal.
Réu – Ah sim, ventosidade intestinal. Então, essa parte é que eu queria que o senhor me explicasse direitinho.
Juiz – Quem tem que me explicar aqui é o senhor que é réu. Não eu. Eu cobro explicações. E então?... São verdadeiros ou não os fatos?
O juiz se sentiu ameaçado em sua autoridade. Como se o réu estivesse desafiando o juiz e mandando ele se explicar. Não percebeu que, em verdade, o réu não estava entendendo nada do que ele estava dizendo.
Réu – O guarda estava lá, eu estava na agência, me lembro que ninguém mais ficou na fila, mas eu não roubei ventosidade de ninguém não senhor. Eu sou um homem honesto e trabalhador, doutor juiz “meretrício”.
Na altura da audiência eu já estava rindo por dentro porque era claro e óbvio que o homem por ser um homem simples ele não sabia o que era ventosidade intestinal e o juiz por pertencer a outra camada da sociedade não entendia algo óbvio: para o povo o que ele chamava de ventosidade intestinal aquele homem simples do povo chama de PEIDO. E mais: o juiz se ofendeu de ser chamado de meretrício. E continuou a audiência.
Juiz – Em primeiro lugar, eu não sou meretrício, mas sim meritíssimo. Em segundo, ninguém está dizendo que o senhor roubou no banco, mas que soltou uma ventosidade intestinal. O senhor está me entendendo?
Réu – Ah! Agora sim. Entendi sim. Pensei que o senhor estivesse me chamando de ladrão. Nunca roubei nada de ninguém. Sou trabalhador.
E puxou do bolso uma carteira de trabalho velha e amassada para fazer prova de trabalho.
Juiz – E então, são verdadeiros ou não esses fatos.
Réu – Quais fatos?
O juiz nervoso como que perdendo a paciência e alterando a voz repetiu.
Juiz – Esses que eu acabei de narrar para o senhor. O senhor não está me ouvindo?
Réu – To ouvindo sim, mas o senhor pode repetir, por favor. Eu não prestei bem atenção.
O juiz, visivelmente irritado, repetiu a leitura da denúncia e insistiu na tal da ventosidade intestinal, mas o réu não alcançava o que ele queria dizer. Resolvi ajudar, embora não devesse, pois não fui eu quem ofereceu aquela denúncia estapafúrdia e descabida. Típica de quem não tinha o que fazer.
Eu: – Excelência, pela ordem. Permite uma observação?
O juiz educado, do tipo que soltou pipa no ventilador de casa e jogou bola de gude no tapete persa do seu apartamento, permitiu, prontamente, minha manifestação.
Juiz – Pois não, doutor promotor. Pode falar. À vontade.
Eu – É só para dizer para o réu que ventosidade intestinal é um peido. Ele não esta entendendo o significado da palavra técnica daquilo que todos nós fazemos: soltar um pum. É disso que a promotora que fez essa denúncia está acusando o senhor. O juiz ficou constrangido com minhas palavras diretas e objetivas, mas deu aquele riso de canto de boca e reiterou o que eu disse e perguntou, de novo, ao réu se tudo aquilo era verdade e eis que veio a confissão.
Réu – Ah! Agora sim que eu entendi o que o senhor “meretrício” quer dizer.
O juiz o interrompeu e corrigiu na hora.
Juiz – Meretrício não, meritíssimo.
Pensei comigo: o cara não sabe o que é um peido vai saber o que é um adjetivo (meritíssimo)? Não dá. É muita falta de sensibilidade, mas vamos fazer a audiência. Vamos ver onde isso vai parar. E continuou o juiz.
Juiz – Muito bem. Agora que o doutor Promotor já explicou para o senhor de que o senhor é acusado o que o senhor tem para me dizer sobre esses fatos? São verdadeiros ou não?
Juiz adora esse negócio de verdade real. Ele quer porque quer saber da verdade, sei lá do que.
Réu – Ué, só porque eu soltei um pum o senhor quer me condenar? Vai dizer que o meretrício nunca peidou? Que o Promotor nunca soltou um pum? Que a dona moça aí do seu lado nunca peidou? (ele se referia a secretária do juiz que naquela altura já estava peidando de tanto rir como todos os presentes à audiência).
O juiz, constrangido, pediu a ele que o respeitasse e as pessoas que ali estavam, mas ele insistiu em confessar seu crime.
Réu – Quando eu tentei entrar no banco o segurança pediu para eu abrir minha bolsa quando a porta giratória travou, eu abri. A porta continuou travada e ele pediu para eu levantar a minha blusa, eu levantei. A porta continuou travada. Ele pediu para eu tirar os sapatos eu tirei, mas a porta continuou travada. Aí ele pediu para eu tirar o cinto da calça, eu tirei, mas a porta não abriu. Por último, ele pediu para eu tirar todos os metais que tinha no
bolso e a porta continuou não abrindo. O gerente veio e disse que ele podia abrir a porta, mas que ele me revistasse. Eu não sou bandido. Protestei e eles disseram que eu só entraria na agência se fosse revistado e aí eu fingi que deixaria só para poder entrar. Quando ele veio botar a mão em cima de mim me revistando, passando a mão pelo meu corpo, eu fiquei nervoso e, sem querer, soltei um pum na cara dele e ele ficou possesso de raiva e me prendeu. Por isso que estou aqui, mas não fiz de propósito e sim de nervoso. Passei mal com todo aquele constrangimento das pessoas ficarem me olhando como seu eu fosse um bandido e eu não sou. Sou um trabalhador. Peidão sim, mas trabalhador e honesto.
O réu prestou o depoimento constrangido e emocionado e o juiz encerrou o interrogatório. Olhei para o defensor público e percebi que o réu foi muito bem orientado. Tipo: “assume o que fez e joga o peido no ventilador. Conta toda a verdade”.
O juiz quis passar a oitiva das testemunhas de acusação e eu alertei que estava satisfeito com a prova produzida até então. Em outras palavras: eu não iria ficar ali sentado ouvindo testemunhas falando sobre um cara peidão e um segurança maluco que não tinha o que fazer junto com um gerente despreparado que gosta de constranger os clientes e um juiz que gosta de ouvir sobre o peido alheio. Eu tinha mais o que fazer.
Aliás, eu estava até com vontade de soltar um pum, mas precisava ir ao banheiro porque meu pum, às vezes pesa e aí, já viu né? No fundo eu já estava me solidarizando com o pum do réu, tamanho foi o abuso do segurança e do gerente; e pior: por colocarem no banco dos réus um homem simples porque praticou uma ventosidade intestinal.
É o cúmulo da falta do que fazer e da burocracia forense, além da distorção do Direito Penal sendo usado como instrumento de coação moral. Nunca imaginei fazer uma audiência por causa de uma, como disse a denúncia, ventosidade intestinal. Até pum neste País está sendo tratado como crime com tanto bandido, corrupto, ladrão andando pelas ruas o judiciário parou para julgar um pum.
Resultado: pedi a absolvição do réu alegando que o fato não era crime, sob pena de termos que ser todos, processados, criminalmente, neste País, inclusive, o juiz que recebeu a denúncia e a promotora que a fez. O juiz, constrangido, absolveu o réu, mas ainda quis fazer discurso chamando a atenção dele, dizendo que não fazia aquilo em público, ou seja, ele é o
único ser humano que está nas ruas e quando quer peidar vai em casa rápido, peida e volta para audiência, por exemplo.
É um cara politicamente correto. É o tipo do peidão covarde, ou seja, o que tem medo de peidar. Só peida no banheiro e se não tem banheiro ele se contorce, engole o peido, cruza as perninhas e continua a fazer o que estava fazendo como se nada tivesse acontecido. Afinal, juiz é juiz. Moral da história: perdemos 3 horas do dia com um processo por causa de um peido. Se contar isso na Inglaterra, com certeza, a Rainha jamais irá acreditar porque ela também, mesmo sendo Rainha… Você sabe.
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012.
Paulo Rangel (Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
sábado, 18 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Nasce o herdeiro político da Família Gorski
Após
a partida de Chicão todos se perguntam quem será seu substituto político. Pelo
que vejo nas ruas e como havia anunciado HÁ DOIS ANOS, Marcelo Gorski, o Pirú,
sempre foi à aposta do saudoso Chicão.
Agora
com a campanha a vereador nas ruas, Marcelo vem se tornando um “guri” carismático,
popular e uma figura jovem e promissora na política.
Creio
que para 2016 Marcelo Gorski deverá figurar na chapa ao Executivo e certamente
sua trajetória prosseguirá em 2018 na busca da vaga na Assembleia Legislativa.
Uma eleição de “arrepiar”
Enquanto
Santiago vive uma eleição “água morna”, Jaguari irá pegar fogo.
Após
a liberação de Ivo Patias pelo TRE o pleito toma um caminho sensacional.

Será
a melhor e mais disputada eleição da região e nós que adoramos essa época,
Jaguari é a melhor opção.
Assinar:
Postagens (Atom)