quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Pobre Davi
Gosto muito do vereador Davi Vernier, hoje presidente do Legislativo de Santiago, acho uma pessoa descente, integro, honesto e até certo ponto inocente em algumas atitudes.
Porem, recebi um telefonema de um advogado santiaguense que pediu para que eu fosse até seu escritório. Chegando lá ele me questionou sobre o que eu sabia do acidente do com o carro da Câmara de Vereadores.
Disse ao advogado que minhas informações são muito superficiais.
Relatei que soube que o vereador Bianchini “pegou” o carro da câmara e convidou um funcionário e foram até Porto Alegre e no caminho acabaram chocando o carro contra outro do Campus Federal de Alegrete. Na volta o vereador pegou o carro e mandou arrumar por sua conta.
O advogado ainda me perguntou se eu sabia se o funcionário da Câmara estaria autorizado a dirigir o automóvel e se tinha autorização para se afastar do expediente.
Respondi que pelo que sei somente os vereadores podem dirigir o referido veículo e quanto se o funcionário poderia ou não sair do expediente disse que não sabia.
Então chegou a minha vez de perguntar. Perguntei o porquê do “interrogatório” e ele me respondeu que logo após as eleições irá entrar com uma ação pública contra o presidente Davi Vernier para que ele esclareça quais foram as providencias tomadas nesse caso, pois entrou em contado com o Campus de Alegrete e solicitou uma cópia do procedimento deles.
Pedi ao doutor que relevasse, pois acho que o Davi agiu de maneira cuidadosa para que o fato não se tornasse um problema, mas fui rebatido: “Bueno: se foi feito tudo as claras e dentro da Lei nada irá acontecer, mas se houve qualquer tipo de tentativa de encobrir o fato eu quero saber a razão”, concluiu.
Minha opinião nessa história é que as coisas realmente não foram explicadas de maneira correta, mas saliento que tanto o Bianchini como o Davi são pessoas honestas e podem apenas ter pecado no procedimento.