terça-feira, 7 de junho de 2011

Ministério Público notificará donos da pista de MotoCross



Estive acompanhando hoje pela manhã moradores da Rua Hipólito Garcia em uma audiência com o promotor Daniel Bruno. A comunidade do Corte Sete segue a luta em busca de uma solução para o problema da poeira e barulho oriundos da pista de MotoCross localizada na referida rua.
Segundo o competentíssimo promotor a pista está funcionando com um protocolo da Secretaria do Meio Ambiente até que seja concluído o processo da licença ambiental para operação.
O promotor enfatizou que os proprietários terão que se adequar as exigências que virão caso seja concedida a licença. Porém ao ver as fotos que foram tiradas em um dos dias que a pista funciona disse:
“Irei notificá-los imediatamente, pois caso queiram usar a pista até a liberação oficial da Secretaria do Meio Ambiente terão que resolver o problema da poeira”, concluiu.
Os vizinhos saíram satisfeitos com a atenção do promotor e conscientes que terão que acompanhar de perto o processo para a concessão da licença ambiental para os motoqueiros.



Falar é fácil


Durante a audiência com o promotor Daniel o mesmo fez uma suposição de que minha interferência no assunto só causou polemica. Então o questionei da razão e ele me disse que foram os donos da pista que disseram isso.
Pois bem, caros motoqueiros quero que reflitam então sobre isso:
1º- Eu não procurei ninguém e sim fui procurado em minha casa em um domingo de futebol (Grêmio e Corinthians), por morados em desespero e a ponto de cometerem uma ação impensada por não agüentarem mais o inferno da poeira e barulho causados pelo “lazer” de vocês.
2º - Após ouvir os moradores e meus vizinhos procurei o Dardo para ouvi-lo e não encontrei. Mais tarde ele e o Tiago foram até minha casa culpar o Almir (morador da frente da pista) e disse a eles que apenas gostaria de evitar um problema maior que bastava molharem a pista que o problema seria resolvido.
3º - Também ouvi a promotoria e a Secretaria do Meio Ambiente e relatei tudo na matéria.
4º - Quero dizer a todos que não me intimido com as fofocas que foram fazer na promotoria, pois estou defendendo trabalhadores, produtores de alimentos gente humilde que está sendo humilhada e desprezada por “riquinhos” que no final de semana vão para o bairro pobre atormentar o final de semana de coitados que sequer podem abrir suas casas, plantarem uma horta ou até ouvirem um som devido a poeira e barulhos dos “filhinhos de papai” que resolvem se divertir não se importando com os outros.
Por fim quero perguntar algumas coisas a vocês, já que perguntar não ofende:
- Vocês possuem alvará para comercializar bebidas e lanches no local?
- Vocês sabiam que em nome do divertimento de poucos quase foi exterminada a criação de coelhos na URI e que no último domingo vários porcos do seu José ficaram “loucos” com o barulho e fugiram em disparada?
- Existe venda de bebidas para menores no local? E consumo de drogas lícitas?
- Existem menores pilotando motos?
- Em caso de um acidente, o local possui gente especializada para socorrer os feridos e como transportá-los rapidamente até o hospital?
Caro senhores quero dizer que estou sendo orientado pelo melhor advogado e professor de Direito Ambiental da região ou até do Estado, Dr. Augusto Pinto, o Guto, meu mestre e professor da URI. Com as orientações dele irei levar essa questão até o fim e farei um acompanhamento minucioso do processo na Secretaria do Meio Ambiente e exigirei até uma audiência pública, conforme a manda Lei. Viram como é fácil questionar os outros o problema é enxergar os próprios defeitos.
Um abraço.