Foi o vereador Marcos Peixoto levantar a questão e a polêmica se instalou. As autoridades policiais e judiciais simplesmente fecham os olhos para o problema do consumo e venda de drogas em Santiago.
Após a sessão na sala do vereador Diniz Cogo ocorreu uma conversa entre vereadores e imprensa sobre a falta de fiscalização e repressão ao consumo de crack, álcool por menores e outras drogas. Falou-se abertamente dos pontos de venda e consumo, bem como a inexplicável cegueira da Promotoria e da polícia para o problema.
Foram citados pontos na Bonato, próximo a URI, na Rua dos Poetas, na Esquina do Posto Esso entre outros. O repórter do jornal Expresso, Paulo Cesar – PC, disse que no final de semana estava no posto com a família e observou que um grupo se reuniu e realizou várias ligações, sendo que em seguida chegou um motoqueiro entregou algo ao grupo que procurou o escuro para não ser mais visto e consumiu o eu foi entregue.
A professor Isabel relatou que todos sabem que a praça Central há muito tempo serve de “escritório “ para um indivíduo comercializar produtos (aparentemente drogas) e ainda ameaça as pessoas que se arriscam a passar pelo local à noite.
Enfim em poucos minutos foi feito um verdadeiro “Raio X” dos pontos de comércio e questiona-se o seguinte:
-Onde está a Promotoria, que desde a saída do promotor Barbará nada mais foi ouvido falar sobre ações dela;
- Cadê o setor de “inteligência” da polícia que não consegue prender os traficantes que vendem drogas abertamente?
- Por que não se estipula um toque de recolher para os menores, coisa que é incumbência da promotoria da Infância e da Juventude?
- Teremos que iniciar uma campanha pela volta do promotor Barbará para que algo seja feito?
O debate foi aberto e esperamos que as “forças vivas” e principalmente as autoridades venham para a discussão, ou melhor, que façam alguma coisa.
