sábado, 7 de agosto de 2010

Uma realidade Santiaguense

"Decidi matar um dia de serviço na empresa e fui jogar golfe. Quando estava escolhendo o taco para o segundo buraco, notei que havia uma rã perto dele. A rã coaxou:
- "Croc-croc, taco nove".
Achei graça e resolvi provar que a rã estava errada. Peguei o taco sugerido e bati na bola. Qual não foi a minha surpresa ao ver que a bola parou a um palmo do buraco!
Eu exclamei para o batráquio:
- "Uau, fantástico! Será que você é uma rã da sorte?".
A rã respondeu:
- "Croc-croc, rã da sorte".
Resolvi levá-la comigo até o próximo buraco.
- "O que você acha, rã?", perguntei.
- "Croc-croc, madeira três", disse ela. Peguei o taco três e bati. Bum! Direto no buraco! Fiquei espantado, sem fala. No fim do dia, tinha feito a maior pontuação em golfe de toda a minha vida. Aí, perguntei à rã:
- "Legal. E agora?" Ela respondeu:
- "Croc-croc, Las Vegas!". Então, fomos para Las Vegas, e a rã sugeriu um novo jogo de roleta no elegante cassino do Caesar`s Palace. Lá chegando, perguntei o que deveria apostar.
- "Croc-croc, 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas".
Aquela aposta era alucinada , mas não hesitei. Pus todas as minhas fichas. E acertei na cabeça. Ganhei uma fortuna de milhões de dólares. Peguei toda aquela grana e fui para a recepção do hotel, onde exigi a suíte imperial.Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- "Rãzinha, não sei como lhe pagar tantos favores. Você me fez ganhar tanto dinheiro, que lhe serei grato para sempre".
A rã respondeu:
- "Croc-croc, beije-me. Mas tem que ser na boca". A princípio, tive nojo, mas depois pensei em tudo o que ela tinha feito por mim e vi que a bichinha merecia qualquer sacrifício. Como o meu beijo demorou vários minutos, ela inacreditavelmente foi se transformando numa linda ninfeta de 16 anos, completamente nua e, sentada sobre mim, foi me empurrando bem devargarzinho para a banheira de espuma.
- "Juro por Deus, meritíssimo: foi assim que esta menina foi parar no meu quarto".